=‘•..•’= O Gato se esconde atrás de sua ferocidade para se proteger...mas se observarmos com o coração podemos decifrar sua real personalidade e perceber a doçura que se esconde profundamente em teu olhar =‘•..•’=...by VGitana Bastet

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Ailurofobia, também conhecida por pânico de gatos.

 A fobia aos gatos, também conhecido como Ailurophobia, deve-se na
maioria dos casos à ignorância, às falsas
crenças e preconceitos em
relação a esses indefesos bichanos.
Na Europa Medieval, o gato negro foi marcado por uma terrível
superstição que sobrevive até aos dias de hoje sob a forma de um temor
de azar. Houve uma implacável perseguição que os determinou às
fogueiras. Tudo isto em nome de um deus implacável que os queimou em
fogueiras, humanos e gatos, como acusados de serem íntimos do diabo.
A Igreja queria ver-se livre dos rituais pagãos, ainda em franca
prática da Antiga Religião, e acabou por inventar o mito do Gato Preto
demoníaco. Este gato passou então a simbolizar o mundo das trevas que
afastava o bom cristão de seu iluminado e santo caminho. Tornou-se
personagem constante em processos contra bruxos e adoradores de Satã.
No processo contra os Templários, havia uma passagem em que Satã
aparecia em forma de gato preto aos seus adeptos. Mas, as crendices
não paravam por aí: já em 1561 houve um grande processo na França,
contra mulheres ditas feiticeiras que se transformavam em gatos pretos
durante os seus rituais. Então, perseguiram todos os gatos pretos da
França a ponto destes quase desaparecerem por completo. Sobre isto, há
um pormenor quase lendário (porém muito real), de uma descoberta de um
antigo rol de objectos caseiros de um testamento do século XVII, onde
um gato preto fez parte do espólio assim como móveis e quadros
preciosos!
O delírio de crueldade contra os gatos pretos na Europa não parou por
aí, na Bélgica, até o ano de 1817 se praticava o "Kattestoët" (Jogo
dos Gatos) que consistia em colocar três gatos pretos dentro de um
saco, subir no alto do campanário da igreja local e atirá-los lá de
cima. Se algum gato sobrevivesse, a multidão enlouquecida dos
habitantes das aldeias saía correndo atrás do pobre felino, com paus e
pedras e massacravam o animalzinho. Era 'costume', 'folclore' do país!
Napoleão Bonaparte foi, sem duvida, uma figura respeitada na época em
que viveu. Aos 26 anos de idade, ele tinha conquistado a Itália. Só
andava com pessoas de alto nível, e em seu calculo de amigos admitia
apenas matemáticos, cientistas, estudiosos das ciências exactas.
Partilhava as suas ideias com filósofos e outros intelectuais da
época.
Mas, acreditava (e os factos pareciam mostrar que tinha razão) que
usar lenço de seda preta ao pescoço dava sorte nas batalhas. Em
Waterloo, inclusive, ele resolveu colocar um lenço de seda branca e
acabou sendo derrotado.
O facto é que Napoleão não era tão forte e bem-resolvido quanto
aparentava ser. Ninguém sabia (ou talvez uma ou outra pessoa
soubesse), mas ele era perseguido por uma terrível fobia que chegou a
se transformar em obsessão: não podia ver gatos, nem pensar em gatos,
nem sequer sonhar com gatos, porque entrava em pânico! Qual foi a
origem da sua fobia?
Quando ele tinha apenas seis meses de idade, um gato selvagem pulou em
cima dele. A empregada que estava cuidando dele havia saído para fazer
algo na casa; ele estava deitado no jardim a apanhar o sol da manhã e
ar fresco, quando um gato selvagem pulou em cima dele. Isso não o
machucou - talvez o gato estivesse apenas brincando - mas para a mente
da criança foi quase como uma morte. Desde então, ele se tornou
vulnerável a qualquer gato, mesmo que fosse um simples gatinho.
Não tinha medo de tigres ou de leões; ele podia lutar com um leão sem
armas, sem medo nenhum. Mas um gato? Isso era uma outra coisa. Vendo
um gato ele ficava quase gelado; ele tornava-se novamente uma criança
pequena de seis meses, sem qualquer defesa, sem nenhuma capacidade de
lutar. Para aqueles pequenos olhos de criança aquele gato deve ter
parecido enorme; era um gato selvagem.
Mas felizmente houve poucos os personagens que tinham aversão aos
gatos:
Dwight D. Eisenhower – O antigo presidente dos Estados Unidos da
América, não suportava gatos e alegadamente deu ordem aos empregados
para matar qualquer gato que entrasse nos seus terrenos.
Alexandre, o Grande, Júlio César, Mussolini, Gengis-Khan e até mesmo
Hitler tinham pavor e medo dos gatos.
Mas nem todos os personagens durante a História, tinham aversão aos
gatos:
Maom̩ РO fundador do Islamismo considerava os gatos sagrados, mas os
cães, animais sujos.
Cardeal Richelieu – O Cardeal tinha um quarto reservado para gatos que
eram alimentados por empregados.
Winston Churchill РO antigo primeiro-ministro brit̢nico gostava de
comer na presença do seu gato e pedia ao seu empregado para ir buscar
o animal na altura das refeições.
Abraham Lincoln – O gato do antigo presidente norte-americano foi o
primeiro felino a habitar a Casa Branca.
Alexander Dumas РTinha um gato que adivinhava sempre quando ̩ que o
dono acabava de trabalhar, mesmo quando este fazia serões.
Renoir e Monet – Estes artistas plásticos gostavam de gatos e
retravavam-nos com frequência nos seus quadros.
Charles Dickens – Tinha uma gata e acabou por ficar uma das crias
desta. O pequeno costumava tentar cheirar uma vela para chamar a
atenção do dono.
Ernest Hemingway – A certa altura, o escritor chegou a ter 30 gatos.
Isaac Newton – O cientista que descobriu o princípio da gravidade,
também inventou a porta para gatos.
T.S. Elliot – O Nobel da Literatura escreveu um livro de poemas sobre
gatos.
Há muitas pessoas que sofrem de Ailurofobia. Quando vêm um gato, essas
pessoas podem começar a suar, ter dificuldades respiratórias e
inclusive ter um ataque de pânico.
Muita gente sofre deste tipo de fobia e sente-se incomprendida, já que
os gatos são animais normalmente inofensivos e grande quantidade de
gente desfruta com sua companhia. O medo pode remontar-se a uma má
experiência com um gato na primeira infância, onde um pequeno arranhão
de um animal que tentava se defender das traquinices inquietas do
menino o deixe a este marcado sensivelmente. Como outras fobias, este
transtorno costuma se corrigir utilizando métodos tais como a hipnose
e a Programação Neurolinguística.
PROF. KIBER SITHERC

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